As sessões abertas do Encontro Missionário da Língua Portuguesa foram realizadas nos dias 8 e 9 de dezembro nas dependências da Igreja Batista Paulistana, em São Paulo. Os participantes puderam conhecer melhor os conceitos da Visão 2030 e também as diferentes realidades dos países lusófonos.

Um dos inscritos nos dois dias de programação foi Orlando Rodrigues, membro da Comunidade Cristã Betel. Para ele o evento é de suma importância porque mostra à Igreja Brasileira que é possível fazer missões em lugares onde não há a barreira linguística.

“O fato de ser voltado para a comunidade lusófona é interessante porque a língua é uma das maiores barreiras que se tem em missões e aqui nós vemos que é possível se engajar nesse assunto em países que tenham o mesmo idioma que o nosso. Isso abre portas para se fazer um trabalho específico em uma determinada nação”, declarou.

Rodrigues (foto) também acredita que o encontro foca em um ponto pouco abordado pela Igreja Brasileira. “Para mim tem um valor muito grande porque além de você conhecer a realidade de vários países tem essa questão de unidade da comunidade de língua portuguesa. Já participei de vários eventos missionários aqui no Brasil e confesso que nunca havia visto uma discussão voltada somente para esse grupo. Acho isso muito positivo”.

A ligação de Rodrigues com os países de língua portuguesa, no entanto, não vem de hoje. Ele já teve contato com missionários de Angola e Moçambique. O chamado para esses dois países está tão forte em seu coração que ele participou das oficinas dessas duas nações durante a programação.

“Eu tenho chamado para países da África, mais precisamente Angola e Moçambique, pois já tive contatos com missionários de lá. Eu participei das oficinas nos dois países e foi interessante porque pude aprender coisas novas e ter acesso a informações que ainda não tinha”.

Se quiser conhecer melhor a realidade da igreja nos países de língua portuguesa, acesse o portal onehopeport.org.