Renato Vargens

Alerta para a liderança da igreja

O 2º Encontro Missionário da Língua Portuguesa contou com uma série de sete eventos durante a última semana. O Report17, realizado na noite de segunda-feira (11), foi o segundo deles e permitiu que pastores e líderes da Igreja Evangélica Brasileira fossem apresentados à Visão 2030.

Pastor e conferencista, Renato Vargens participou do evento que, além de apresentar a Visão 2030, reuniu o time executivo da OneHope, ministério parceiro do movimento global de evangelização das novas gerações. Na opinião do pastor, o Report17 foi de grande utilidade para alertar os presentes sobre a importância em apresentar a Palavra de Deus às novas gerações.

“Já havia ouvido falar de forma superficial da Visão, mas aqui consegui entender o que ela representa, seu propósito e seu objetivo. Eu fiquei bem impressionado com os números apresentados e o que me chamou a atenção foi a estatística de conversão de crianças, adolescentes e jovens, isso nos mostra a necessidade imperiosa da igreja trabalhar efetivamente com a necessidade da evangelização de pessoas dessa faixa etária, o que de certa forma não tem sido feito. Eu achei extremamente produtivo, enriquecedor e fiquei muito empolgado com a Visão 2030”.

Além de apresentar a Palavra de Deus aos mais jovens, um dos pontos principais da Visão 2030 é que a Igreja deve capacitá-los e empoderá-los de modo que eles deem fruto e alcancem seus familiares e outros jovens da mesma faixa etária. Para Renato Vargens, essa é uma questão que precisa ser melhor trabalhada pela Igreja Evangélica Brasileira, de modo que os atuais líderes capacitem as novas gerações para que elas possam liderar desde já.

“Acho que a Igreja Evangélica tem um pouco de medo de empoderar os mais jovens e, em alguns casos, isso até tem fundamento. Não quero generalizar, nem absolutizar isso. É claro que a culpa não se deve efetivamente aos adolescentes e jovens, mas sim aos pastores que não sabem lidar com essa situação de incentivar que meninos e meninas comecem a desenvolver desde cedo o seu ministério. É um trabalho que precisa ser feito, ser desenvolvido e acredito que tudo deva começar com a capacitação dessa garotada para que eles possam fazer o trabalho deles”.

Autor de 25 livros e conferencista em diversos países, Renato acredita que o potencial de evangelização do bloco lusófono é enorme devido a facilidade da língua e a identidade cultural. Ele acredita que o Encontro Missionário da Língua Portuguesa contribui para a interação e parceria entre os ministérios de cada nação.

“Eu costumo pregar em alguns países do continente africano que falam o português, assim como prego para brasileiros que vivem em outros continentes. É impressionante constatar a necessidade de interação, de complementação, de querer trabalhar juntos em prol do Reino. Portanto, eu enxergo essa comunicação entre os países de língua portuguesa de forma muito positiva e vejo que isso contribui não somente para a propagação do Evangelho dentro desse bloco, mas também ajuda a expandir a Palavra de Deus às outras nações”.

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