Lissandra Santos diz que cristãos brasileiros precisam despertar.

Durante duas semanas de janeiro cerca de 100 adolescentes e jovens de todo o país participaram da 11ª edição do Pacificadores. A escola de liderança da AMME evangelizar foi realizada em Ibiúna – SP e, dentre as diversas atividades realizadas, procurou alertar os jovens líderes sobre a importância da oração pelos países de língua portuguesa e as necessidades da igreja em cada nação.

Uma das líderes presentes no Pacificadores foi Lissandra Santos. A estudante de enfermagem que mora em São Luís, no Maranhão, contou um pouco sobre a experiência que teve nessas duas semanas e ressaltou o quanto a campanha de oração pelos países lusófonos transformou a sua visão em relação ao assunto.

“O Hora de Ação é um projeto ótimo para mobilizar o jovem a orar e conhecer a realidade dos países de língua portuguesa. Foi através da campanha de oração que tive a confirmação de Deus sobre o que ele quer de mim e sobre a minha missão aqui na terra. Através desse projeto vem a curiosidade em conhecer mais sobre cada país e o desejo de orar sempre por cada povo e cada igreja”, afirmou.

No Pacificadores cada grupo ficou responsável por um culto de oração pelas nações de língua portuguesa. Lissandra e sua tenda foram responsáveis pela intercessão pelos emigrantes nativos de países lusófonos que vivem distantes de suas terras natais. O que mais chamou a atenção da jovem maranhense foi a falta de missionários para apoiar os evangélicos estrangeiros.

“Nós ficamos responsáveis pelo culto de oração pelos emigrantes e cada componente do grupo foi selecionado para ficar com um determinado país. Eu, por exemplo, fiquei com o Japão e alguns pontos me chamaram a atenção. O principal deles é a falta de seminários, missionários e de treinamentos de qualificação para os cristãos brasileiros que vivem por lá. Ao contrário do Brasil, as igrejas de lá não têm cultos constantes e percebi que é bem difícil ser evangélico lá”, disse.

A principal lição que Lissandra tira desses momentos de intercessão é que os jovens brasileiros podem e devem fazer mais. “Eu fico com o sentimento de que os jovens evangélicos daqui podem fazer muito mais pelo Reino. Nós precisamos despertar e colocarmos em prática o amor que Jesus nos ensinou por meio da Palavra”.