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Intercessão missionária

Oração pelos países de língua portuguesa deve ser constante.

Algumas igrejas no Brasil realizam eventualmente o culto de missões. Nessas reuniões, geralmente, um missionário é convidado para falar sobre a realidade de alguma nação e, em seguida, a congregação ora pela família, pela Igreja naquele local e também pelo país como um todo. Durante os 15 dias de Pacificadores, os líderes adolescentes e jovens puderam viver uma experiência semelhante, só que de forma mais intensa. Por dez dias, eles clamaram pelas necessidades dos países de língua portuguesa espalhados pelo mundo.

Para Letícia Rumão, de 16 anos, essa foi uma experiência inédita na sua caminhada como cristã. “Foi algo novo e, ao mesmo tempo, incrível. Nós sempre temos aqueles cultos missionários ‘especiais’, onde oramos pelos países em um dia. Isso, no entanto, não se compara ao que vivi no Pacificadores. Lá eu realmente vi a necessidade que os países passam, entendi que a intercessão por eles deve ser constante e não apenas em um culto sobre missões”, afirmou.

A nação que ela pôde ter um contato maior durante o Pacificadores foi São Tomé e Príncipe, isso porque seu grupo ficou responsável por ministrar um culto de oração pelo país. A jovem de São Paulo afirma que a situação da Igreja São-tomense é precária e diz ter ficado chocada ao tomar conhecimento da forma como as mulheres são tratadas por lá.

“Apesar de ser um lugar lindo, eu não imaginava o quão precária é a situação do cristianismo por lá. O número de pessoas evangélicas é bem menor do que imaginávamos, com somente 4% da população convertida. Além disso, me chocou a forma como as mulheres são tratadas. Em muitos casos, elas são consideradas inferiores e, por isso, sofrem bastante. Isso é algo que foge da nossa realidade”.

Uma das lições que Letícia leva do Pacificadores é a oração incessante pelas outras nações de língua portuguesa e pelas Igrejas nessas localidades. Ela incentiva os adolescentes e jovens cristãos a fazer o mesmo.

“Nós devemos orar”, declara. “Às vezes não damos valor para a intercessão missionária. Moramos em um país liberal e nos esquecemos dos povos que não têm a mesma liberdade. A situação é pior do que imaginamos, essas nações necessitam das nossas orações e elas devem ser constantes para que o Evangelho chegue a todos”.

1 comentário


  1. Faço parte de interseção pela a igreja perseguida ,e agora alegro me por estes propósitos de oração

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